A tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos revoluciona a análise da qualidade do café ao oferecer precisão e rapidez inéditas no setor. O novo dispositivo, criado por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, em colaboração com a startup OptikAI e com apoio da FAPESP e da EMBRAPII, é uma resposta inovadora à necessidade de padrões mais objetivos na avaliação de grãos. Com base na análise da cor dos grãos crus, ainda não torrados, o equipamento é capaz de identificar características fundamentais que influenciam diretamente no valor e na aceitação do produto no mercado nacional e internacional.
O equipamento baseado na tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos revoluciona a análise da qualidade do café por utilizar sensores ópticos avançados que medem com precisão os tons dos grãos. A análise cromática é um critério essencial para diferenciar espécies como arábica e robusta, além de indicar a qualidade do armazenamento e da maturação do café. Diferente da análise sensorial, que depende da experiência e subjetividade do avaliador, este novo método padroniza os resultados, permitindo maior confiabilidade nas decisões de compra e venda no mercado cafeeiro.
A forma como a tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos revoluciona a análise da qualidade do café se destaca também pelo funcionamento do sistema. O aparelho utiliza sensores RGB aliados a um conjunto de LEDs brancos que iluminam os grãos de forma controlada. Essa iluminação é refletida nos grãos e registrada com exatidão, permitindo que diferentes nuances de cor sejam transformadas em dados processáveis. Um motor acoplado ao sistema gira os grãos, garantindo múltiplos ângulos de leitura e aumentando a acurácia da análise.
Outro aspecto que comprova como a tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos revoluciona a análise da qualidade do café é a consistência dos resultados obtidos. Mesmo em testes com variações de amostras e posições dos sensores, os dados permaneceram estáveis, o que é essencial para aplicações industriais. A confiabilidade dos resultados permite que o equipamento seja usado em cooperativas, torrefadoras e até por exportadores, garantindo que o café classificado esteja dentro dos padrões exigidos para o comércio nacional e internacional.
A tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos revoluciona a análise da qualidade do café ao tornar o processo mais acessível. O dispositivo é composto por elementos de baixo custo como LEDs e microcontroladores, o que reduz significativamente o valor em comparação a equipamentos laboratoriais tradicionais. Essa característica amplia a possibilidade de uso no campo, permitindo que o próprio produtor tenha acesso a análises rápidas e confiáveis, facilitando a tomada de decisões e elevando a qualidade dos lotes enviados ao mercado.
É importante ressaltar que a tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos revoluciona a análise da qualidade do café com benefícios que vão além da simples classificação. O dispositivo pode ser empregado em processos de certificação, rastreabilidade e até mesmo em programas de valorização do produto nacional. A distinção precisa entre arábica e robusta, por exemplo, é essencial para manter a transparência com consumidores e compradores internacionais, que exigem cada vez mais controle sobre a procedência dos alimentos que consomem.
A contribuição da tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos que revoluciona a análise da qualidade do café reforça o papel da ciência brasileira na inovação voltada ao agronegócio. De acordo com os pesquisadores envolvidos, o sistema é resultado de uma parceria entre ciência, tecnologia e aplicação prática, elementos que precisam andar juntos para garantir soluções eficazes para os desafios do setor. A utilização de fundamentos físicos para entender fenômenos sensoriais representa uma evolução importante, que aproxima a pesquisa científica das necessidades reais do mercado.
Dessa forma, a tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos revoluciona a análise da qualidade do café ao oferecer uma alternativa científica, objetiva e acessível para produtores e especialistas do ramo. Trata-se de um avanço com potencial de impacto internacional, que posiciona o Brasil na vanguarda da inovação agrícola. A tendência é que, com a evolução e disseminação do uso desse dispositivo, a cadeia produtiva do café se torne ainda mais eficiente, transparente e valorizada.
Autor: Idapha Sevel