Esporte como terapia é mais do que uma tendência; é uma resposta concreta para quem busca regular emoções e reencontrar equilíbrio em meio à rotina intensa. Para Andrey de Oliveira Pontes, a atividade física atua como um regulador natural do humor, ajudando a aliviar tensões, reduzir a ansiedade e ampliar a sensação de bem-estar. Quando o corpo se movimenta com regularidade, o cérebro responde com uma verdadeira “faxina” emocional, liberando substâncias que acalmam, motivam e fortalecem a autoconfiança.
Essa transformação não acontece de um dia para o outro, mas surge da constância e de escolhas compatíveis com a realidade de cada pessoa. Em vez de enxergar o exercício como obrigação, o esporte passa a ser um espaço seguro para descarregar preocupações e reorganizar pensamentos. Entenda mais na leitura abaixo:
Esporte como terapia: o impacto do movimento nas emoções
Esporte como terapia se fundamenta em efeitos biológicos claros, que se refletem diretamente nas emoções. Em cada treino, o organismo libera endorfinas, serotonina e dopamina, substâncias associadas ao prazer, à motivação e ao alívio da dor. De acordo com Andrey de Oliveira Pontes, essa combinação ajuda a reduzir a sensação de cansaço emocional, melhora a qualidade do sono e contribui para uma percepção mais positiva da própria vida.

Além disso, o esporte favorece uma relação mais construtiva com o próprio corpo. Ao perceber ganhos de resistência, força ou flexibilidade, o indivíduo fortalece sua autoestima e passa a se enxergar como alguém capaz de evoluir. Esse sentimento de competência vai muito além da academia ou da quadra e se estende para o trabalho, os estudos e os relacionamentos. Nessa perspectiva, o esporte como terapia não é apenas uma prática física, mas um processo de reeducação emocional.
Canalizando ansiedade e estresse de forma saudável
Esporte como terapia é especialmente relevante em tempos de alta ansiedade, excesso de estímulos e preocupações constantes. Conforme apresenta Andrey de Oliveira Pontes, a atividade física oferece um canal concreto para transformar energia acumulada em movimento produtivo. Em vez de permanecer preso a pensamentos repetitivos, o indivíduo direciona a tensão para o corpo, seja correndo, pedalando, nadando ou praticando lutas e esportes coletivos.
Outro ponto importante é que o exercício cria uma espécie de “pausa estruturada” na agenda, um tempo protegido em que a pessoa se permite olhar para si. Reservar esse momento envia uma mensagem clara para o cérebro: autocuidado é prioridade, não sobra de tempo. Com a prática regular, o organismo aprende a associar o treino a sensações de alívio e relaxamento pós-esforço, facilitando manter o hábito. Dessa forma, o esporte se consolida como estratégia contínua de manejo do estresse.
Construção de vínculos, disciplina e propósito
Esporte como terapia também se manifesta na dimensão social e comportamental. Em modalidades coletivas, por exemplo, surgem vínculos que ajudam a reduzir a sensação de isolamento, tão comum em rotinas centradas apenas em trabalho e obrigações. Treinar em grupo cria um ambiente de apoio, incentivo e pertencimento, em que cada conquista é compartilhada e comemorada. Essa rede de relações fortalece a saúde emocional, pois oferece suporte em momentos difíceis.
Ao mesmo tempo, o esporte desenvolve disciplina, resiliência e senso de propósito. Treinar regularmente exige planejamento, organização e compromisso com metas realistas. Assim como alude Andrey de Oliveira Pontes, aprender a lidar com pequenas frustrações prepara a mente para lidar melhor com contratempos em outras áreas da vida. A perseverança construída nos treinos se converte em capacidade de continuar tentando, mesmo quando os resultados demoram a aparecer, o que é decisivo para a estabilidade emocional.
Integrar corpo e mente para viver com mais equilíbrio
Em suma, o esporte como terapia representa uma mudança de paradigma na forma de enxergar a saúde emocional: em vez de separar mente e corpo, o movimento integra esses dois aspectos de maneira prática e acessível. Segundo Andrey de Oliveira Pontes, não é necessário desempenho de atleta para colher benefícios; o ponto central é encontrar uma atividade adequada ao perfil de cada pessoa e mantê-la com constância. Pequenas caminhadas já podem ser suficientes para iniciar um ciclo positivo de transformação.
Autor: Idapha Sevel

