A cúpula do Brics enfrenta desafios para costurar resposta sobre Israel x Irã em meio à crescente tensão no Oriente Médio que tem ganhado destaque na pauta do encontro marcado para os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro. A reunião dos líderes dos países integrantes do grupo ocorre em um momento delicado, em que o conflito entre Israel e Irã exige uma posição comum, mas as divergências entre os membros dificultam a definição de um comunicado oficial.
Entre os participantes da cúpula do Brics enfrentando desafios para costurar resposta sobre Israel x Irã estão os cinco membros originais do bloco – África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia – além dos seis novos integrantes admitidos recentemente, incluindo Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. A composição diversa aumenta a complexidade para que haja consenso sobre a crise no Oriente Médio.
Diplomatas indicam que o Brasil tem interesse em propor um comunicado que reflita a preocupação do grupo, porém reconhecem as dificuldades devido aos distintos alinhamentos políticos e estratégicos dos países que compõem o Brics. A presença física dos líderes na cúpula do Brics enfrenta desafios para costurar resposta sobre Israel x Irã pode ajudar nas negociações, mas o fator divergências pode prevalecer.
Países como a Índia têm uma relação bilateral sólida com Israel e, ao mesmo tempo, enfrentam tensões geopolíticas com o Paquistão, aliado do Irã, o que torna a formulação de um posicionamento conjunto mais complicada. Essa situação evidencia as contradições internas do grupo e aumenta a dificuldade para que a cúpula do Brics enfrente desafios para costurar resposta sobre Israel x Irã de forma unificada.
Apesar disso, há uma convergência entre os membros do Brics na defesa do respeito ao direito internacional como princípio para a resolução do conflito. O próprio Irã, agora parte do bloco, soma-se a uma linha mais moderada adotada pelos fundadores do grupo, que priorizam negociações e cessar-fogo para diminuir os confrontos na região.
Além do mais, a Rússia já manifestou sua disposição para auxiliar o Irã conforme as necessidades que possam surgir, com o porta-voz do governo ressaltando que o apoio dependerá das solicitações formais. Já a China, por sua vez, pediu um cessar-fogo imediato e enfatizou a importância do diálogo entre as partes, reforçando a busca por soluções pacíficas durante a cúpula do Brics.
Com o mundo atento aos desdobramentos no Oriente Médio, a cúpula do Brics enfrenta desafios para costurar resposta sobre Israel x Irã que possam impactar o cenário geopolítico global. A complexidade do grupo, que reúne países com interesses diversos, faz com que a resolução deste tema exija habilidade diplomática e disposição para o diálogo entre os líderes.
Em resumo, a cúpula do Brics enfrenta desafios para costurar resposta sobre Israel x Irã no encontro do Rio de Janeiro, refletindo as tensões internacionais e a busca por uma posição equilibrada entre os membros. O resultado da reunião poderá influenciar não apenas o conflito na região, mas também o papel do Brics como ator importante na política mundial contemporânea.
Autor: Idapha Sevel