Cada pedra carrega uma história, elucida o diretor administrativo Diohn do Prado. Do chão de onde é extraída até o ambiente em que será instalada, ela passa por um processo de transformação que reflete a força, a beleza e a delicadeza da natureza, o trabalho com mármore vai muito além do acabamento: é uma forma de arte. Uma arte esculpida com paciência, técnica e propósito.
Neste artigo traremos a importância das pedras que escolhemos para ter em casa e como ela pode ser trabalhada.
A arte silenciosa da natureza
O mármore, o granito e o quartzito são mais do que materiais, são testemunhas do tempo. Formados por milhões de anos de pressão e movimento, esses elementos naturais simbolizam resistência, equilíbrio e transformação, apresenta Diohn do Prado, compreender essa origem é o primeiro passo para valorizá-los, pois cada pedra é única. Nenhum corte se repete, nenhum veio igual ao outro. É como se a natureza assinasse cada peça com sua própria identidade.
Essa singularidade é o que transforma o trabalho com pedras em algo artístico. Assim como o escultor encontra a forma dentro do bloco, o profissional que trabalha com mármore precisa enxergar o potencial escondido em cada detalhe, o brilho, a textura e a história contada em silêncio pelas camadas minerais.
Do bruto ao belo: a lapidação como processo humano
O processo de transformar uma rocha bruta em peça de design é, ao mesmo tempo, técnico e emocional. Diohn do Prado compara esse trabalho à própria jornada humana: lapidar, polir, corrigir imperfeições e revelar a beleza que já estava ali, apenas oculta. A pedra nos ensina que a perfeição não está na forma final, mas no caminho até chegar nela.
Da extração ao acabamento, cada etapa exige precisão, cuidado e respeito. O corte define o destino da peça; o polimento revela sua essência. E é nesse ciclo que se encontra a verdadeira arte: transformar o natural em algo que dialogue com a alma.
A pedra como expressão de identidade
Mais do que um material, o mármore se tornou símbolo de personalidade e expressão. Arquitetos e designers utilizam suas variações para criar ambientes que representam estilos de vida, valores e emoções. Segundo o diretor administrativo, Diohn do Prado, cada escolha, seja de cor, textura ou aplicação, carrega um pouco da identidade de quem sonha com o projeto. A pedra fala. Ela comunica força, leveza, serenidade ou ousadia, e é isso que a torna eterna.

O uso do mármore em espaços contemporâneos une o rústico ao sofisticado, o natural ao moderno. Essa versatilidade faz com que ele transite entre ambientes minimalistas e projetos exuberantes, sempre com elegância e autenticidade.
Sustentabilidade e respeito: a arte de criar com consciência
A beleza só é completa quando vem acompanhada de responsabilidade, a arte de trabalhar com pedras deve respeitar o meio ambiente e as pessoas envolvidas em todo o processo. A sustentabilidade, nesse contexto, é também uma forma de arte, uma maneira de criar sem destruir, de extrair sem esgotar.
As novas tecnologias de corte e aproveitamento de chapas, o reaproveitamento de sobras e o tratamento da água são exemplos de práticas que unem eficiência e respeito à natureza. Cada escolha consciente reforça a ideia de que o verdadeiro luxo está em construir de forma ética e duradoura, ressalta Diohn do Prado.
O artista que vive em cada profissional
Todo profissional que trabalha com pedras é, de alguma forma, um artista. A precisão do corte, o olhar para o detalhe e o cuidado com o acabamento revelam sensibilidade e paixão. Tal como considera o diretor administrativo, Diohr do Prado, esse é o segredo da excelência, pois o que diferencia um serviço comum de uma obra marcante é a alma colocada em cada etapa. Quando o trabalho é feito com amor, o resultado se torna eterno.
Essa filosofia se reflete também na liderança e na gestão. Tratar cada colaborador como parte de um processo criativo é o que transforma equipes em famílias e empresas em legados. Do chão à arte, o mármore percorre um caminho de transformação que se parece muito com o da vida. Cada pedra lapidada é um reflexo de quem a trabalha: firme, autêntico e cheio de propósito. E é nesse diálogo entre natureza e humanidade que nasce a verdadeira arte, aquela que resiste ao tempo, carrega significado e transforma espaços em histórias.
Autor: Idapha Sevel